sábado, 26 de setembro de 2015

USANDO MELHOR SEU TEMPO LIVRE !!!

Por: Débora Rossini

Oooopa! O post de hoje foi inspirado levando em conta a greve das universidades federais neste ano de 2015, e alguns fóruns de discussão que tenho visto na internet (principalmente em redes sociais) nos últimos dias. 
IMPORTANTE: O foco deste post NÃO tem a finalidade, de forma alguma, de criar polêmica em relação a quem é favor ou contra a greve que está ocorrendo. Sei que cada internauta tem seu posicionamento (a favor ou contra), seus motivos, suas ideologias que influenciam nisso, etc. Em momento algum estou tentando convencer, aqui, se greve é boa ou ruim. Minha finalidade com este post é APENAS mostrar para os estudantes que , se de alguma forma eles se sentem improdutivos com essa ''pausa'' do período letivo, que há formas de aproveitarem este momento e fazerem coisas úteis e produtivas, que beneficiem tanto eles quanto a sociedade, em vez de simplesmente ficarem se queixando de tédio. ;-) ''Manjaram''? ;-)

Pois bem. Há uma página pública no facebook criada por estudantes universitários da instituição na qual estudo, e na qual eles abordam temas diversos. Ela funciona assim: alguém manda para lá algo a ser postado publicamente na página pela administração, sem se identificar. E aí os internautas curtem, comentam, elogiam, dão bronca, etc... 

Nos últimos dias, tenho percebido que um dos assuntos que mais está rolando por lá é a questão da greve que não acaba - e, não raro, vem postagens e comentários escritos mais ou menos assim: 

''Tô cansado(a) desta greve porque estou sem nada para fazer em casa''

''Tô cansado(a) desta greve porque não aguento muito ficar em casa de pai e mãe por mais de uma semana'' [presume-se que o(a) internauta em questão teve de se mudar de cidade em função dos estudos, e gostou mais do novo ambiente]. 

''Tô querendo ocupar o tempo livre durante a greve para conseguir um dinheiro extra e ao mesmo passar o tempo; no entanto ninguém vai querer dar emprego para alguém que não sabe quanto tempo vai ficar ali e que pode sair do emprego de uma hora para a outra, já que nunca se sabe quando uma greve acaba'' . (O que, cá para nós, até COMPREENDO o lado de um possível empregador... ficaria difícil para ele se organizar e planejar a rotina de trabalho dele e dos outros funcionários! Acredito que a forma de um estudante arrumar um $$ extra, nessa situação, seria fazer algum ''bico'' informal - principalmente para parentes e conhecidos -, ou então criar um blog, um canal no You Tube, dar aulas particulares - principalmente nesta época do ano que tem muita gente tentando o Enem, etc.)

E por aí vai. Onde quero chegar: Muitos estudantes alegam, publicamente, na internet, que estão cansados da greve PELO FATO DE ESTAREM SEM NADA PARA FAZER, SE SENTINDO IMPRODUTIVOS E ENTEDIADOS DENTRO DE CASA.

Isso me fez lembrar de uma experiência que tive (e que relato neste texto) ... e que serve de dica ou sugestão para quem é estudante universitário e estiver ''sem nada para fazer em casa durante a greve''! :-)  Dá, sim, para aproveitar este tempo sem aulas para adquirir novas experiências e habilidades que, sem dúvida, poderão turbinar - e muito!- seu currículo, experiência e ''networking'' quando as aulas voltarem... ou até mesmo quando você for arrumar um estágio ou emprego algum tempo mais à frente! 

Claro que tem estudante que aproveita esse tempo ''sabático forçado'' (rsrsrs) para aproveitar e por em dia matérias que tem dificuldade, resolver pendências pessoais que normalmente em tempo de aula ficam difíceis de conciliar com o estudo, ou mesmo adiantando tarefas relacionadas a algum projeto de pesquisa. Mas se você não optou por nenhuma das atividades acima, este post foi escrito para você mesmo(a)! 

Segue-se a experiência pessoal que prometi contar: 

Lembro-me de que ''peguei'' uma greve na universidade, enquanto estudante, há alguns anos atrás. Ela foi longa. Sabem como aproveitei o tempo? Procurei a coordenação do cursinho pré-vestibular no qual eu tinha estudado antes de entrar na faculdade, oferecendo atividades de reforço de estudos para os alunos com deficiência visual que estudavam lá. Eu dava a eles monitorias complementares de reforço de Química, com base no material didático adotado no cursinho, e ainda transcrevia para o Braille as apostilas de Química para que eles pudessem estudar - já que recursos de áudio nem sempre eram suficientes e adequados para o aprendizado de uma disciplina que requer grande compreensão de gráficos, desenhos, fórmulas, esquemas, etc. A greve em questão tinha sido no segundo semestre do ano. Quando ela terminou, obviamente parei de fazer o trabalho voluntário, por falta de tempo e até mesmo por questões de deslocamento. Mas tive notícias de que a maior parte dos alunos que realmente estavam ''focados'' no preparo para o vestibular tinham sido APROVADOS!!! E, de quebra, acabei ganhando novos amigos! (Além de reforçar as amizades com quem eu já conhecia!)

Ou seja, foi uma experiência bem gratificante! Pude ajudar pessoas que precisavam, ganhei experiência em lidar com pessoas em uma instituição de trabalho, e ainda por cima fiz novas amizades (além, claro, de fortalecer as amizades que eu já tinha até então - já que era um ambiente que eu conhecia previamente.) 

Quem acompanha este blog, já deve ter percebido que atualmente sou estudante de... Bacharelado em Ciência da Computação!!!! E aposto que deve ter internauta se perguntando: 

''-Tá, mas em termos acadêmicos, o que essa experiência ocorrido há vários anos atrás acrescentou para você? Qual a utilidade dela para seu atual curso e carreira?? " 

Lá vai a respostinha, querido leitor!!!! 

Isto me ajudou MUITO a conhecer, de perto, a realidade da galera que não enxerga, na hora de estudar - principalmente matérias cuja metodologia de ensino é fortemente baseada em fórmulas e representações gráficas que os softwares leitores de tela não conseguem repassar para o usuário com deficiência visual. Ainda que fosse uma experiência de trabalho informal, ela me ajudou a ganhar ''pontos'' em processos seletivos na universidade para trabalhar como monitora remunerada de apoio a estudantes cegos - fazendo materiais didáticos adaptados para eles, só que usando recursos computacionais. Além disso, atualmente participo de um projeto de iniciação tecnológica na universidade, na área de Computação, cujo objetivo é desenvolver uma ferramenta que descreva imagens e fórmulas para estudantes de exatas que tenham deficiência visual (para matemática, física, química, etc.) Legal, não é? :-D

... E então... ? Você, estudante de universidade federal em greve, já pensou em aproveitar este tempo ''livre'' para fazer algum trabalho voluntário? 

Mesmo que ele não dê dinheiro, ele pode abrir muitas portas - no sentido de lhe proporcionar mais experiência, mais ''jeito'' em lidar com pessoas e conviver num ambiente de trabalho, mais ''networking''... quanta gente, quantas instituições públicas e privadas precisam desta mão-de-obra voluntária? 

Podem ser asilos... creches... instituições que auxiliam pessoas carentes... instituições que atendem pessoas com deficiência... que tal??? Caso você não se sinta confortável em algum destes ambientes (por timidez, por exemplo!), você pode ajudar alguém que você conheça, individualmente, que se enquadre em alguma necessidade listada acima. 
Como, por exemplo, uma mãe que precise de alguém que cuide de seu filho pequeno para poder ir trabalhar. Principalmente se você é estudante de algum curso que envolva lidar com crianças, é uma boa forma de treino ... além de ajudar alguém!

Ou, então, dar um ''help'' para uma família que tem alguém doente ou idoso e que precise de uma forcinha nas atividades cotidianas. Principalmente se você for estudante de algum curso da área de saúde, já é um bom ''laboratório'' para você! 

Ou, se você quiser, pode ajudar alguma pessoa com deficiência que você conheça e que esteja precisando de ajuda na escola, ou para estudar para concursos, etc. Principalmente se você for estudante de alguma área relacionada a ensino: olha que experiência interessante para você... e para a pessoa ajudada, também!!! 

Seja qual for a forma de ajudar alguém, tem o saldo positivo tanto para você quanto para quem recebeu a ajuda! Para a pessoa a quem vc auxiliou, o saldo positivo é óbvio. E para você... além de ganhar experiência e contatos úteis, quem sabe dali podem surgir diversas amizades??? 
Geralmente, pessoas com deficiência quando são ajudadas, são bastante gratas - e, mesmo cessada a necessidade de ajuda em uma situação pontual, a amizade frequentemente permanece! Geralmente tais pessoas costumam ser muito discriminadas, deixadas em segundo plano... aí, quando se deparam com alguém que as ajuda e demonstra gostar delas como são, elas fazem questão de manter a amizade... que pode inclusive, estender a longo prazo! Legal, não é? E tais pessoas (sobretudo as com deficiência visual) acabam, ao fazer uma amizade, a aceitar a pessoa como ela É enquanto ser humano - e não por aspectos superficiais tais como estilo de roupa, sapato, cabelo, tipo físico, rosto cheio de espinhas, etc (já constatei isso por experiência própria, hehehe!!!)

E você, o que acha disso? Tem alguma experiência para contar? ''Mande ver'' na seção de comentários, hehehe!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

BRAILLE OU AUDIOLIVRO: O QUE É MELHOR?

Por: Débora Rossini 


Oooopa! A inspiração para o post de hoje veio da adaptação de um comentário que fiz no Facebook em um fórum de discussões, em resposta a uma internauta - e que acabei transformando neste texto! :-) 

O tema que estava em discussão é a questão da quantidade elevadíssima de erros ortográficos cometidos por parte de pessoas cegas, quando escreve - e uma internauta cega estava falando sobre isto, e alertando o restante da galera que não enxerga, para este fato, e incentivando o restante dos cegos a treinarem a escrita em português correto, para o próprio bem deles! 

Argumentei favoravelmente, dizendo o seguinte: ''[Tal fato tem explicação, principalmente] porque [os cegos] não treinam suficientemente o Braille, que é uma excelente forma de a galera que não enxerga saber como as palavras são escritas, treinar ortografia... analogamente ao pessoal que enxerga e aprende as regras de escrita por meio da leitura em tinta!!!"  Algumas pessoas curtiram o comentário.

Percebo, nos meus mais de 10 (DEZ!!!) anos que convivo e lido com diversas pessoas com deficiência visual, que esta tendência de abandono progressivo do Braille pelos próprios cegos vem aumentando em cada vez mais - sobretudo por causa dos avanços tecnológicos, do aprimoramento dos leitores de tela (sintetizadores de voz) de computador, dos audiolivros, etc. Os usuários sempre alegam que "é mais fácil, mais prático, etc". Noto que, embora faltem exemplares em Braille de diversos livros (sobretudo didáticos de ensino superior) , existem centenas de exemplares em Braille nas bibliotecas com obras de literatura ou didáticos para educação básica, e que... ficam ociosos, infelizmente! Olhem só o que escrevi num outro comentário sobre este tema, no mesmo tópico de discussões no Facebook: 

"Há alguns anos atrás, eu estava em uma biblioteca pública, observando os cegos que estavam em uma fila para fazerem empréstimo de livros... e todos os que eu vi queriam AUDIOLIVROS! 

E as estantes lá, abarrotadas de livros em Braille... pensei comigo: é, desse jeito a galera não vai fixar ortografia e outras regras gráficas de jeito nenhum... 

Em uma outra biblioteca pública, de outra cidade, vi livros NOVINHOS em Braille que nem tinham saído do pacote lacrado da fundação Dorina, e que já tinham sido adquiridos FAZIA já algum tempo. Perguntei para a responsável pelo acervo por que aqueles livros novinhos estavam ali sem uso, e ela respondeu: ''-É, a gente faz o possível para adquirir esses livros para o pessoal, mas eles não dão valor, não gostam de ler, não gostam de Braille e preferem os audiolivros.''

Fiquei pensativa com isso tudo... Depois, na hora de tentar um emprego, um concurso público, etc, [os cegos] vão ficar reclamando que não conseguem a vaga e pôr a culpa APENAS na discriminação contra cegos (quando na verdade a não-conquista da vaga é por não saber redigir um texto adequado, o que elimina também VIDENTES que também não dominem essa habilidade). Claro que não se deve negar que existe preconceito contra PcD no mercado de trabalho ; então, já que infelizmente é assim, aprender a escrever corretamente  é mais um motivo para a galera que não enxerga procurar se aperfeiçoar, e qualificar, ainda mais, a fim de se tornar mais competitivo que um candidato que enxergue, a fim de vencer o processo seletivo... ou seja, não dar mais motivo para que rejeitem, não é verdade? ;-) "  

Gostei de ver que teve gente que curtiu o comentário!

Notem que as pessoas que enxergam, além de exercitar mais a leitura (com os olhos) de livros, revistas e jornais (e, assim, visualizar como as palavras são escritas e organizadas, e consequentemente escrever corretamente), têm também contato constante com leituras (com os olhos) em telas de dispositivos eletrônicos, de placas ao redor, paineis, bulas de remédio, embalagens de produtos diversos, etc. No caso de pessoas cegas, por motivos óbvios, elas acabam não tendo essa estimulação ''ortográfica'' o tempo todo...

Imagino que você, leitor, deve estar se perguntando: ''-Ah, mas é inviável sair transcrevendo TUDO para o Braille... as letras ocupam muito espaço... a autora deste texto tá é 'viajando na maionese', kkkk! 

Meu argumento: Relaxa, querido leitor! Não é isso que tô falando, hehehe!!! Reconheço que há momentos, até mesmo por questões de espaço, de menor rapidez na leitura, de local onde a pessoa está, etc, em que fica difícil ler em Braille e a solução é o acesso ''por áudio'' das palavras, mesmo. :-) Mas, se a pessoa tem uma oportunidade de praticar a leitura e escrita em Braille, se tem livros (pode ser de literatura, mesmo!) à disposição, gratuitamente, nas bibliotecas (ou até mesmo podendo ter os próprios livros, fornecidos pela fundação Dorina Nowill e entregues pelo correio em sua casa!) por que não aproveitar essa chance, em vez de se limitar aos audiolivros? 
Em outras palavras: não tô criticando, de forma alguma,  um hipotético cego universitário que tenha de ler um livro cujo original em tinta tenha 800 páginas (imaginem o equivalente em Braille, heim? kkkkk) e queira OUVI-LO; uê, afinal, fica penoso para ele levar para lá e para cá o livro composto por vários volumes em Braille!!! Então, nesse caso, recomendo SIM o audiolivro equivalente. Mas se ele tá tranquilão em casa, lendo um best-seller para relaxar do corre-corre cotidiano, por que ele não pode ler em Braille mesmo?  

Por isso é que digo: não se trata de criar uma polêmica ''Braille versus recursos tecnológicos'', mas sim, adotar AMBOS os recursos como complementares! 

Vejam um outro exemplo disso: 
Imaginem um cego estudando matérias de Química. Tem aquele monte de desenhos envolvendo comportamentos e estruturas dos átomos e moléculas, modelos atômicos, estruturas moleculares, escrita de fórmulas, etc. Os atuais softwares leitores de tela não dão conta de ''ler'' isso tudo para o aluno cego!!! Como fazer? 
É aí que entra o Braille como recurso auxiliar: com o conhecimento da Grafia Química Braille para uso padronizado no Brasil, o próprio aluno,se tiver um livro didático em Braille, terá condição de, por meio tátil, entender tais estruturas e representações gráficas. Mesmo que ele não tenha um livro em Braille, se ele tiver monitor de auxílio ou um grupo de estudos de colegas que leiam os materiais didáticos em tinta para esse aluno cego, ele poderá tomar notas com sua reglete ou máquina Braille de forma a fazer tais representações em suas anotações - para posterior estudo. 

Para finalizar este longo texto: claro que sei que há cegos que têm dificuldades em aprender e praticar o Braille - como os que ficaram cegos por causa de diabetes (já que a doença, além de comprometer a visão, pode comprometer o TATO do paciente também!) Neste caso, é claro que o audiolivro acaba sendo uma opção mais apropriada... ;-) 

E então, galera que pertence ao clube dos que não enxergam? O que acham deste texto? Manifestem-se na seção de comentários!!! 


terça-feira, 15 de setembro de 2015

DESCOBERTA SENSACIONAL DE ACESSIBILIDADE NO LINUX!!! - Para quem tem Baixa Visão e/ou Síndrome de Irlen

Por: Débora Rossini

Oooopa! O post de hoje é para mostrar para a galera com deficiência visual parcial (baixa visão, Síndrome de Irlen, etc) um recurso SENSACIONAL do Linux que pode dar um TUUUURBO ''daqueles'', na hora de ler textos em pdf no computador !!!! Ou então para assistirem aulas e palestras com projeções de slides que porventura estejam salvos neste formato (desde, obviamente, que você tenha, apesar do seu problema de visão, alguma capacidade para enxergar de longe, hehehe!)

É o seguinte: sabe-se que há , em quaisquer sistema operacionais, recursos de configuração no programa de abertura de arquivos em pdf, para alterar as cores de fundo. Há uma gama imensa de cores possíveis - ou então a possibilidade de inverter cores do documento, colocando o fundo preto e as letras brancas. Tais recursos são uma ''mão na roda'' para quem tem distúrbios de visão tais como Síndrome de Irlen e diversos casos de Visão Subnormal.

Porém, tem uma coisa que é uma verdadeira ''pedra no sapato'' dessa galera...

Imaginem slides nos quais o professor coloca textos e desenhos. DETALHE: Desenhos que são ''recortados'' de livros digitais - ou mesmo fotografias de livros em papel , feitas com o celular do professor e inseridas nos slides!!! Aí, o que acontece? Em diversas situações, ocorre de, na parte dos slides onde tem o TEXTO, a alteração de cor de fundo conseguir ser feita... mas na parte das figuras, elas permanecerem INFELIZMENTE com o fundo branco (que é o original da fonte de onde foi tirada e sem possibilidade de ser alterada com o recurso de acessibilidade). E aí??? Quem tem certos problemas de visão (que demandam alteração de cores, para melhor visualização) e PRECISA de assistir longas e frequentes aulas com apresentação de slides... acaba virando um ''leão'' ou ''leoa'' no fim de cada aula, de tanta raiva... Aff!!! Quem já passou por essa irritante experiência, levante a mão aí!!!

PORÉÉÉM... ''fuçando'' por acaso um computador com Linux, descobri uma ferramenta que pode ser a ''salvação'' de quem enfrenta o problema descrito acima!!! UH-RRÚÚÚ !!!! Prepare-se, leitor, se você se enquadra no público-alvo deste post: SEUS PROBLEMAS ACABARAM!!!! 

''-MAS COMO ASSIM???" - você deve estar se perguntando.

É o seguinte: ao contrário das ferramentas de acessibilidade do Windows, que por mais que sejam ativadas, façam com que o problema da não-troca de cor de fundo das imagens persista, o Linux tem uma solução bem simples para isso. Já vem no próprio distro Linux; não precisa instalar nada a mais nele. No caso, o distro Linux que testei foi o Lubuntu 12.04, com as atualizações disponíveis online .

Então, faça o seguinte: Caso sua máquina tenha Linux, verifique se a sua distribuição Linux tem também esta ferramenta que vou descrever. Caso ela não tenha Linux instalada, sugiro que instale o Lubuntu 12.04 (e após a instalação, faça as atualizações disponíveis). O Lubuntu é um distro Linux bem leve, da família do Ubuntu - mas tem foco sobretudo em máquinas mais antigas, com hardware mais antigo (e consequentemente , mais limitado se comparado com as máquinas mais modernas).

Após ter seu Linux instalado, siga este passo-a-passo:

- Abra o seu documento PDF de interesse;
- Clique em ''Ver'';
- Em seguida, clique em 'Cores Invertidas'. (Vai selecionar esta opção).

Então, dê um ''rolê'' pelo seu arquivo pdf, ''passando o olho'' nas páginas. Você verá que, ao contrário do que ocorre no Windows, os slides que contiverem desenhos escaneados vão ter a cor de fundo escura, e as linhas e caracteres de cor branca!!!! Obaaaa !!!! 
(Exemplo: a figura de um gráfico terá o fundo escuro igual ao restante do documento, e as linhas, traços, números, letras e seja-lá-o-que-for ficarão brancos!!! ) Uh-rrúúú!!!! Pode ler alegremente seu pdf: no duplo sentido, você terá menos dor de cabeça, rerrerré!!!!! :-D

Importante ressaltar que o mesmo recurso também vale para leitura de LIVROS ESCANEADOS e salvos em forma de imagens diversas em um arquivo de pdf. Testei aqui e funcionou! Um professor meu disponibilizou no ambiente virtual de aprendizagem da faculdade uma apostila de 83 páginas, que foi montada a partir do escaneamento de diversas páginas de um livro texto. Utilizando essa configuração de acessibilidade, eu consegui ''transformar'' as páginas de cor branca em PRETA, com letras brancas, e dei o zoom necessário para ler na tela do PC. Prontinho!!! Bom demais, né, galera????

E para assistir aulas com projeções de slides? (Partindo do princípio que , mesmo com o problema de visão, consegue ler de longe)

É só pedir ao seu professor que instale e configure o Linux na máquina que ele for usar para projetar os slides. Geralmente, eles costumam levar os próprios notebooks  - ou emprestados pela universidade - para dar aulas com data-show. Caso algum professor não concorde em fazer isso na máquina em que ele esteja usando, considere a possibilidade de levar seu próprio notebook (ou até mesmo um netbook, para ficar mais leve para carregar) com o referido Sistema Operacional instalado - e peça para o seu professor conectar o projetor de slides no SEU notebook (já configurado desse jeito que estou mostrando) durante a aula. Assim sendo, haverá a possibilidade de que não só você, mas todos os colegas, consigam ver os slides e acompanhar a explicação em tempo real! ;-)

E aí, gostaram desta descoberta? Sem dúvida, vai livrar muita gente com Visão Subnormal ou Síndrome de Irlen de muita dor de cabeça (em ambos os sentidos, rerrerré!) na hora de ter acessibilidade para ler documentos em pdf no próprio computador, ou então para assistir aulas com slides, não é verdade?

DEIXE AÍ NOS COMENTÁRIOS SUA OPINIÃO ACERCA DESTE TEXTO! :-)