segunda-feira, 28 de março de 2011

"Educação Matemática- Geral e Inclusiva" : o "Sopa" recomenda!!!!

Oooooopa!!! Como vocês já devem ter percebido, nós, os Sopeiros, temos também o Orkut como ambiente virtual de interatividade (procure nosso perfil: Sopa de Números na Educação Inclusiva). Pois é! Utilizando esta ferramenta, a nossa leitora Érika enviou uma ótima sugestão de blog para nós – e como os sopeiros não são egoístas (rirrirrí!!!) , passamos a sugestão de leitura para você “degustar” também neste post!

A sugestão que ela passou foi o blog “Educação Matemática: Geral e Inclusiva”. O autor, Ailton Barcelos, faz um monte de postagens interessantes sobre Educação Matemática. Tem , inclusive, dicas para pessoas que atuam nessa área e que querem publicar seus artigos em revistas especializadas no assunto!!! Obaaaa! :-D

Tá curioso para ver esse blog interessante? Lá vai o link, ó!

http://inclusionmatematica.blogspot.com

Tem um texto que você, que lê o Sopa e se interessa pela Educação Matemática Inclusiva, não pode deixar de dar uma espiada: olha aí! Tá em espanhol. (Bom que você treina suas habilidades em um outro idioma, rerrerré!)

http://inclusionmatematica.blogspot.com/2010/10/la-ensenanza-de-la-matematica-los.html

Boa leitura a todos! Valeu, Érika, pela dica! Obs.: vocês que leem o “Sopa” e conhecem mais sites interessantes sobre Educação Inclusiva em Matemática, Tecnologias Assistivas, Acessibilidade e Inclusão, não se acanhem...! Enviem os links pra nós! :-) Vale usar a seção de comentários, o Orkut ou o nosso e-mail! (Ver o tópico “Contate-nos”, no canto direito desta página.)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pessoas com necessidades especiais: Que nome usar?

Oooooopaaaa! O tempero da "Sopa" de hoje vem lá do site "Movimento Livre"!!!! :-)

Bom, galera, o "xis" é o seguinte: muita gente, em diversas situações cotidianas que envolvam a temática das pessoas (d)eficientes (palestras, redação de textos, conversas formais e informais, etc), fica sem saber como denominar corretamente tais indivíduos. Sabe como é... há o receio de dar denominações fora do que é chamado de "politicamente correto". E então surge a dúvida:

"COMO denominar, de forma geral, as pessoas que não veem, e/ou não ouvem, e/ou não andam, etc"?

Aí, vem diversas respostas - entre elas, as mais comuns:
"Pessoas com necessidades especiais"
"Pessoas portadoras de necessidades especiais"
"Pessoas deficientes"...

Tá, mas acontece que, de tempos em tempos, algumas terminologias mudam. E algumas são melhor aceitas, outras nem tanto... e outras dependem do contexto no qual se fala ou se escreve. Ih, confundimos o leitor, né?
"Nóóó, e agora?"- certamente algum leitor está aí se perguntando, na frente do computador...

Calma, querido/a leitor/a do "Sopa"!!! :-) Um post feito lá no site Movimento Livre, escrito de maneira bem-humorada e bastante instrutiva e esclarecedora, chegou para resolver o problema!!! Tcham-tcham-tcham!!! Tó o link!!!
http://movimentolivre.org/artigo.php?id=121

Nela, o autor mostra o que é o mais aceito atualmente em termos de denominação referente às pessoas com necessidades especiais - bem como a (im)pertinência de algumas gírias utilizadas popularmente para denominar tais pessoas! Dê uma olhada... ou ouvida, se você for usuário de leitor de telas! Rerrerré!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quer saber se está chovendo? Que tal sentir o cheiro para saber?

Oooooopa!!! De novo na net, trazendo coisas interessantes para os leitores!!!! Desta vez, a novidade "internética" vem lá do site "Educação Matemática e Surdez", escrito pelo professor Salles - e que foi um dos primeiros que adicionamos à nossa lista de favoritos. Olha o link aí,para a nossa sugestão de leitura de hoje, moçada!!! O texto que sugerimos para leitura se chama "O Cheiro da Chuva", e pode ser lido em:

http://ersalles.wordpress.com/ppees/#comment-115

O autor do post , que é professor de Matemática, conta uma experiência interessante com uma aluna surda, na época em que ele fazia um trabalho acadêmico de campo, a fim de coletar material para sua monografia. Não vamos contar muito, senão perde a graça, rerrerré! ;-) Mas, para ir adiantando, o relato do professor mostra o seguinte: as pessoas que possuem limitações sensoriais podem desenvolver mecanismos adaptativos que resultam no fato de os outros sentidos remanescentes ficarem mais aguçados! E, por consequência, tais pessoas desenvolvem maneiras alternativas de perceberem os fenômenos ao redor e o mundo à sua volta!

Fica aqui a seguinte ideia para reflexão: as pessoas com (d)eficiência têm todo o potencial de desenvolverem talentos e habilidades, a fim de atingirem seus objetivos de estudar, de trabalhar, de fazer amigos, de... enfim, viver! Cabe à sociedade, composta majoritariamente de pessoas sem necessidades especiais (será que é isso mesmo?!?!?!?!) entender esse fato e acolher quem tem dificuldades de audição, de visão, de locomoção ou qualquer outra.

O "Sopa", que vive marcando presença na blogosfera ( a modéstia passou longe, heim? Rarrarrá!!!), foi até o "Educação Matemática e Surdez"... e, claro, deixou um palpite na página de comentários - após ler o post feito pelo professor Salles. Escrevemos o seguinte "palpite":

"Bastante interessante essa observação acerca do “cheiro da chuva”!!! Ela é uma demonstração clara da questão do desenvolvimento de outros sentidos – ou seja, quando uma pessoa possui uma deficiência sensorial, ela aguça os sentidos remanescentes para ampliar sua percepção de mundo! ;-) No caso da Juju, como ela não escuta o barulho da chuva, ela desenvolveu meios alternativos de perceber isto (além , claro, de utilizar as pistas visuais quando possível).
A percepção do “cheiro da chuva” também ocorre com deficientes visuais, cujo olfato geralmente é aguçado, para compensar o déficit visual! (Outra alternativa para os cegos é o recurso auditivo – ou seja, o som da chuva.)"

E vocês, leitores do "Sopa", o que acham? Comentem!!!!! :-D

quinta-feira, 17 de março de 2011

Surdos Oralizados: Quem são eles?

Ooooopa!!! Olha aqui o “Plantão 'Sopa'” mais uma vez, descobrindo coisa boa na web!!! Desta vez, o “cardápio” sugerido pelos Sopeiros é o site Acessibilidade na Prática, com um texto muito legal e esclarecedor sobre os Surdos Oralizados:
http://acessibilidadenapratica.blogspot.com/2011/03/surdos-oralizados.html

O texto foi escrito pela blogueira Lak Lobato, que é autora do blog “Desculpe, não Ouvi” (cujo link está no canto direito desta página). Ela faz parte do grupo que é definido como “Surdos Oralizados”. Bom, mas aposto que você já está se roendo de curiosidade e se perguntando quem são esses indivíduos... rerrerré!!!

Bom, para começo de conversa, definem-se como surdas oralizadas aquelas pessoas que possuem perda auditiva profunda – e que não usam a LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais para atender às suas necessidades de comunicação. Em vez disso, para entenderem o que os interlocutores dizem, fazem a chamada leitura labial/orofacial, e costumam utilizar recursos de amplificação sonora (como o Implante Coclear, por exemplo) para auxiliar na captação dos sons. Para dirigirem a palavra ao interlocutor, eles falam (muitos tem um sotaque característico, visto que eles treinam a fala através de técnicas especializadas de fonoterapia , já que têm pouco ou nenhum feedback sonoro).

E se você quiser saber mais sobre os Surdos Oralizados, aproveite e veja também:
http://desculpenaoouvi.laklobato.com/index.php/2009/06/30/surdos-oralizados/

Já os surdos usuários de Libras são definidos como “surdos sinalizados”. Exemplo: no post que publicamos, intitulado "Dê um turbo em sua vida social: aprenda LIBRAS"(01/03/ 2011) os surdos a que referimos no texto são sinalizados.

Ah, rapidinho aqui: as pessoas que usam aparelhos auditivos de amplificação, e que possuem perda auditiva leve, são definidas como “deficientes auditivos”, ok?

É importante o esclarecimento das diferenças entre essas três classificações, uma vez que, dentre os próprios surdos/deficientes auditivos, é feita essa distinção. Isto porque, uma vez que possuem métodos de comunicação distintos, acabam por ter necessidades específicas em relação ao processo de comunicação, de recepção de informações … e acabam até mesmo por possuir manifestações culturais diferentes. Espera aí... Manifestações culturais? Isso mesmo, leitor do Sopa: existe a chamada “Cultura Surda”! Mais adiante postaremos um texto sobre isto. Caso você esteja curiosíssimo para saber sobre a Cultura Surda, dê uma “googlada” aí, hehehe! Aí é bom que, quando você for ler o post que estamos preparando sobre o tema, você ja´vai ter conhecimento prévio para ajudar a digerir as ideias... e, claro, para deixar seu comentário na nossa página! Rerrerré!!!

Boa leitura! :-)

sábado, 12 de março de 2011

Bengala e Cão-Guia: modo de usar!

Oooooopa!!! Olha o “Sopa” de plantão mais uma vez!!!! O post de hoje é referente ao uso da bengala e do guia – que, como vários usuários dizem por aí, são os “óculos” que os cegos usam para dar suas voltas por aí!!! Seja para trabalhar, para estudar, para visitar amigos ou simplesmente para passear e relaxar a cuca, o fato é que a bengala e o cão-guia são instrumentos imprescindíveis para garantir a independência do deficiente visual, no que se refere à locomoção.



Descrição da imagem: homem deficiente visual utilizando bengala. (Fonte: inclusive.org.br)

Descrição da imagem: homem deficiente visual utilizando um cão-guia para lhe orientar na locomoção. (Fonte:http://ocaonossodecadadia.blogspot.com/)




“Tá, mas como se usa isso de forma adequada?” - certamente os leitores que não possuem familiaridade com esses instrumentos devem estar se perguntando.

Bom, para começo de conversa... é necessário um treino!!! Seja para utilização de bengala ou de cão-guia, existem aulas de Orientação e Mobilidade para que o deficiente visual aprenda as técnicas de andar sem ver – valendo-se de orientação espacial, atenção redobrada dos sentidos remanescentes e, principalmente, das técnicas de utilização correta da bengala ou do cão-guia (dependendo do enfoque do curso). No caso de locomoção com cão-guia, o cego vai aprender as técnicas de andar com o animal, vai passar por um período de adaptação com ele e, sobrtudo, aprender as maneiras corretas de lidar com ele e de cuidá-lo.

No blog “Mundo Cegal”, que recomendamos no post de ontem, tem um depoimento muito legal sobre esse assunto. Ele foi escrito por Deborah Prates, que é cega e é usuária de cão-guia. Claro que, antes de utilizar o cão-guia, ela aprendeu a utilizar a bengala. Detalhe: no post, datado de 2010, ela conta que “ficou cega há quatro anos”. Ou seja, depois de adulta, ela perdeu a visão e teve de reaprender a andar e se orientar sem depender do ato de enxergar! O “Sopa” recomenda fortemente a leitura deste post principalmente para as pessoas que, como Deborah Prates, perderam a visão depois de crescidas e precisam fazer reabilitação visando à independência e à qualidade de vida! E então... animou-se a ler o depoimento dela? Note que o relato dela, bem animado e humorado, foi feito no maior estilo “xô, depressão, tenho de ir à luta porque a vida não pára e tenho muita coisa ainda pra fazer!” Rerrerré! :-) Então, acreditamos que ele seja bastante estimulante para pessoas que estejam na mesma situação! Se você é uma delas, então não perca tempo: olha o depoimento da Deborah no link que se segue!!! Lá vai, ó:
http://www.mundocegal.com.br/blog/inicio-do-uso-da-bengala-e-do-cao-guia/


Ela conta como fez o curso de Orientação e Mobilidade, utilizando-se de bengala -e, posteriormente, de cão-guia. Conta também sobre os procedimentos necessários para se fazer tais cursos e adquirir seus novos “óculos” - no caso, um cão-guia que atende pelo nome de Jimmy – e, que de forma bem-humorada, é chamado de “Jimmy Prates” (Prates é o sobrenome da Deborah).

E se você é pertencente ao “clube” dos que precisam fazer um curso de Orientação e Mobilidade, tire já sua bengala da gaveta e... mãos à obra!!! :-) Depois de algum tempo, você sentirá o agradável gostinho de poder sair de casa e andar por aí de forma independente, sem ter que pedir ajuda toda hora às pessoas que enxergam – e que além de enxergar, são ocupadíssimas... rerrerré! Se quiser ler algo mais sobre cão-guia, veja em http://ocaonossodecadadia.blogspot.com/2009/10/cao-guia-tem-acesso-garantido-por-lei.html

Mão na massa, pessoal!!!! :-)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mais um deficiente visual que deu show na Matemática!!!

Ooooopa!!! Retomando a pergunta "Toc, toc, toc, tem algum matemático deficiente visual aí?" (19/11/2010) , temos mais um "-Siiiiim!!!! " como resposta! :-)


Descrição da imagem: o matemático russo Lev Pontryagin. (Fonte: cambridgeforecast.wordpress.com).

No blog do Grupo de Estudo e Pesquisa em Matemática Inclusiva, do qual falamos em postagem do dia 09/03/2011, tem uma historinha bem interessante, do matemático russo Pontryagin (1908-2008).
Podemos dizer que ele derrubou as barreiras impostas pela cegueira, uma vez que naquele tempo, não tinham os recursos tecnológicos atuais que facilitam a vida escolar/acadêmica do deficiente visual. Isto sem contar as dificuldades financeiras da família de Pontryagin - que impediam o acesso a condições mais adequadas de educação para cegos disponíveis na época. Desta forma, graças à força de vontade do jovem Pontryagin, e da dedicação de sua mãe Tatyana, ele pôde chegar à universidade e se tornar um grande matemático!!!

E quais as contribuições dele para a Matemática?

Dentre elas, podemos enumerar diversos teoremas e princípios matemáticos. Contribuiu bastante na área de Equações Diferenciais Ordinárias (EDO's) , por exemplo. E se você pensa que ele parou por aí, enganou-se... rerrerré!!! Na área de Matemática Aplicada, ele trabalhou com as EDO's na Teoria de Controles - que se aplica a Automação Industrial e à Robótica. UAU!!!!

Tá curioso para ler a história completa? Então, lá vai, ó:
http://devamat.blogspot.com/2008/09/nmeros-no-escuro.html
Boa leitura!!!

"Mundo Cegal" : que mundo é esse?

Descrição da imagem: logotipo do site "Mundo Cegal". Fonte: o referido site(http://www.mundocegal.com.br/).



Oooopa! Olha os Sopeiros vasculhando a internet atrás de material interessante!!! Desta vez, o blog que foi encontrado e aprovado pelo “Padrão 'Sopa' de Qualidade” (rerrerré!!!) foi o blog Mundo Cegal. Dá uma navegada aí, ó: http://www.mundocegal.com.br/blog/category/geral/

Ele fala sobre tecnologia e outros assuntos pertinentes ao universo dos deficientes visuais.

Com postagens feitas pela Dra. Deborah Prates, que é advogada e deficiente visual usuária de cão-guia, o blog mostra experiências vividas por pessoas com deficiência visual – as dificuldades, a discriminação por parte das pessoas ditas “normais” (normais?!?!!!?!), os problemas de acessibilidade enfrentados por quem tem deficiência visual... e, claro, “toques” para que os cegos e pessoas de baixa visão superem, a cada dia, suas dificuldades!!! ;-)

O blog também traz o link para o site de mesmo nome, Mundo Cegal (http://www.mundocegal.com.br/) . O site traz diversas coisas interessantes: tutoriais, audiomanuais, listas de discussão, e... claro, sessão de humor também!!! Tem também um link, chamado “Cegolândia”, que aponta para uma página de interatividade para os usuários. Lembrando que o público-alvo do site “Mundo Cegal” são os deficientes visuais, na referida página o usuário cria um perfil (de texto digitado ou de voz gravada), e o utiliza de forma semelhante às redes sociais na internet (participa de chats online, envia recados para os outros inscritos, posta depoimentos, etc).

Bom, este post fica por aqui... Boa navegada na web! :-)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Linguagem Brasileira de Sinais para... CEGOS!!!

Oooopaaa! Achamos mais algo interessante na internet – e, claro, vamos te mostrar, uê!



Descrição da foto: Alfabeto Manual para surdos. Fonte: alamedavirtual.com


Descobrimos, navegando pela internet, o Blog da Ana Carolina- Pedagoga Surda. O link está na nossa lista de sites favoritos, no canto direito da página. A autora é pedagoga, surda sinalizada (usuária de LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais), e faz diversas atividades relacionadas à educação para surdos.

Uma das postagens legais que ela fez foi a seguinte: “Superação: aluno cego aprendendo Libras”, e que você pode ver em:
http://anacarolinafrank.blogspot.com/2009/12/superacao-aluno-cego-aprendendo-libras.html .
Olha só: embora a LIBRAS seja uma língua visual-espacial, utilizada para a comunicação dos surdos, existe maneira de ensiná-la a um deficiente... visual !!! :-) Claro que os meios empregados para ensinar LIBRAS a cegos exploram a questão do tato e da coordenação motora da pessoa cega, de forma que o instrutor vá pegando na mão do aluno cego e ensinando para ele os movimentos manuais. Olha só que legal: dessa forma, surdos e cegos podem turbinar suas relações sociais, fazendo amizades entre si... e , dessa forma, havendo uma troca rica de experiências entre pessoas que possuem percepções de mundo diferentes.

No Blog da Ana Carolina, tem também postagens relacionadas a Braille, a LIBRAS, a metodologias de ensino para deficientes auditivos/surdos, inclusão, dentre outras temáticas. A lista de assuntos fica no canto direito da página do referido blog.

Dê uma passada por lá! O que está esperando, hummm? :-)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Matemática e Educação Inclusiva: tem gente na UNESP turbinando!!!

Oooooopaaaa! :-) Você, leitor assíduo do "Sopa", conhece o blog "Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática Inclusiva"? Colocamos o link lá no canto direito da página, na nossa lista de páginas interessantes. Mas se você está usando o leitor de tela e quer mais praticidade para acessar esse tesouro encontrado, lá vai o link, ó:
http://devamat.blogspot.com/
Nós do "Sopa" já estamos seguindo esse blog!!!!! :-D

Mmmmm, mas quem compõe a equipe do blog mencionado aí acima?
Bom, trata-se de um grupo de pessoas lá da UNESP de Rio Claro, que possuem vínculo com o Grupo de Pesquisa em Processos de Formação e Trabalho Docente. Esse grupo é do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UNESP de RioClaro/SP. Na primeira página do referido blog, você poderá ver o nome das pessoas participantes do grupo.

O ótimo blog traz postagens sobre deficiência visual, deficiência auditiva , tecnologia digital, dentre outras abordagens. Os autores, nos seus diversos posts, falam sobre diversos tipos de deficiências (visual, auditiva, etc), como elas causam impacto nas pessoas que as apresentam (principalmente na vida escolar/acadêmica) , e, principalmente, quais as soluções educacionais (tanto em termos de metodologias, adaptações curriculares e tecnologias assistivas utilizadas) para atender aos estudantes com necessidades educacionais especiais.

Boa leitura!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

Dê um "turbo" na vida social, acadêmica e profissional: aprenda LIBRAS!!!!!!

Descrição da imagem: alfabeto manual de LIBRAS. (Fonte: creativeday.wordpress.com)


Ooooopa!!! Apesar do corre-corre diário (já que vida de aspirante a matemático não é fácil, rerrerré!), sempre temos um tempinho para atualizar o cardápio do "Sopa"!!!
Desta vez, trazemos para você algo sobre educação inclusiva para surdos e pessoas com baixa audição. Navegando pelo blog "Educação Especial" , pudemos ver um miniguia bem legal com noções básicas de como lidar com alunos deficientes auditivos em uma sala de aula regular. Quer o link para ver o material? Lá vai ele, ó:
http://aeahespecial.blogspot.com/2008/06/criana-surda.html

Uma coisa interessante que não podemos deixar passar "em branco" é quando a autora do texto levanta a seguinte questão: "Mas de que serve a criança surda ter o domínio da LGP [linguagem de sinais] se a família, os amigos, os colegas da escola e os professores não aprenderem essa língua?" Ou seja, seria importante se todos soubessem a língua dos surdos! (Note que a autora denominou a linguagem dos surdos de LGP -Língua Gestual Portuguesa- porque o texto foi escrito por alguém em Portugal. É que cada país possui a sua linguagem para surdos. No caso do Brasil, tem a LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.) A observação é de extrema pertinência, porque , vejamos: a pessoa que é surda quer - e precisa!!!!!- se socializar, se comunicar com as pessoas no dia-a-dia, estudar, trabalhar, ter uma vida independente! Então, de que adiantaria ela saber uma língua que ninguém em volta domina? Ela, com certeza, vai se sentir incomunicável e isolada, não é mesmo? Da mesma forma, se uma pessoa ouvinte quer fazer amizade com uma pessoa surda sinalizada, mas não teve oportunidade de conhecer a LIBRAS, vai, infelizmente, acabar perdendo também uma grande oportunidade de fazer mais amizades... :-(

Isso faz lembrar de um caso interessante vivenciado ontem por uma das integrantes da equipe do "Sopa", ao visitar uma instituição de apoio a deficientes visuais e auditivos. Ela tinha ido trocar umas ideias com os professores que trabalham com deficientes visuais (e, de quebra, turbinar também a divulgação do "Sopa", hehehe!!!) Aí, quando ela chegou ao portão da instituição, estava caindo um chuvãããão "daqueles", que a pegou no meio do caminho!!!! Logo na entrada, havia um grupo de pessoas surdas, usuárias de LIBRAS, que estavam fazendo uma atividade. Quando os surdos viram nossa colega toda encharcada, com uma daquelas sombrinhas tamanho PP que só protegem da cintura para cima, (kkkkk!) imediatamente, de forma amistosa e demonstrando simpatia, eles tentaram dizer-lhe algo (em LIBRAS, claro), para ela. Por sua vez, a garota não entendia NADA... e, claro, ficou frustrada por não saber a linguagem gestual... e tentava, por meio de gestos, dizer "sou ouvinte, e eu não sei Libras" (por sinal, a única frase que ela sabia formular por esse meio de comunicação). Mesmo assim, parece que não foi o suficiente, pois, mesmo ela afirmando que não compreendia, os surdos continuaram tentando comunicar com ela, fazendo de tudo para serem amistosos... e a garota ouvinte ali, tadinha, sem conseguir se comunicar com o grupo!!! :-(
Felizmente, chegou ali uma funcionária (ouvinte) da instituição, e, imediatamente, nossa colega a abordou:
-Você sabe LIBRAS?
-Um pouco! - ela disse, simpática.
Então a nossa colega explicou o que estava acontecendo, e pediu: -Por favor, tem como você traduzir para mim o que eles gostariam de me dizer?
De forma bastante simpática, os surdos repetiram, e a funcionária traduziu: -"Eles estão querendo comentar com você sobre o chuvão que tá lá fora, e como a chuva te atrapalhou no caminho!" Então, nossa encharcada colega respondeu ao comentário, que foi prontamente traduzido.

Moral da história: o fato de a nossa colega não ter tido oportunidade de aprender LIBRAS fez com que ela tivesse dificuldade em se comunicar com um grupo de pessoas - os surdos! Ou seja, por mais que o grupo ali tentasse se aproximar dela, ela acabava ficando isolada... da mesma forma, ocorre também o inverso: quando uma pessoa surda sinalizada está num ambiente só de ouvintes que desconhecem LIBRAS, ela também se sente isolada, do ponto de vista da comunicação... :-( Assim sendo, está evidente que, se a jovem encharcada, mencionada acima, soubesse a língua de sinais (mesmo sendo ouvinte), ela certamente teria tido uma ótima oportunidade de interagir com aquelas pessoas, turbinando seu círculo de amizades! (Vale lembrar que ela, regularmente, vai àquela instituição, devido a trabalhos desenvolvidos na Educação Inclusiva para deficientes visuais. Então, o grupo de surdos mencionado já a conhecia de vista).

Em tempo: a nossa "Sopeira" em questão sempre teve vontade de aprender Libras, mas ainda não teve oportunidade. Mesmo ela visitando regularmente a instituição de apoio a deficientes visuais e auditivos (no qual também são oferecidas aulas de Libras), ela ainda não teve tempo em sua agenda - pois concilia o curso superior com seus trabalhos de Educação Inclusiva para Deficientes Visuais, o que gera um grande volume de atividades.
Mesmo sendo estudante de Licenciatura em Matemática (curso no qual a disciplina Introdução a Libras é obrigatória e é ofertada no penúltimo período da graduação), ela garante que, se tiver oportunidade e disponibilidade de tempo para começar a aprender Libras antes disso, ela topa! :-) Quem sabe ela até será colega de alguém que integrava aquele grupo de surdos que a viu naquele dia chuvoso? Rerrerré!!! "Pra que esperar até o fim da graduação para começar a aprender?" - ela se questiona, de forma bem-humorada.

Hummm, mas e quem é ouvinte e encontra com um grupo de surdos sinalizados, e passa por situação semelhante, e não tem acesso a um local especializado que ensine a linguagem dos surdos...? Certamente tal situação já deve ter ocorrido com diversas pessoas, em diversos lugares, em diversas situações...! :-(
Então, fica aqui um questionamento, para discussão: já que a gente, desde criancinha, ouve os adultos dizendo que , "além da escola, devemos dominar Inglês e Informática senão a gente perde enormes oportunidades na vida social, acadêmica e profissional", por que os adultos não dizem que devemos também aprender Libras (de surdos) e Braille (de cegos) para termos mais chances de lidar com a diversidade de pessoas no cotidiano -seja no trabalho, na vida acadêmica ou social - e, dessa forma, "termos mais oportunidades"? Mais oportunidades de conversarmos com pessoas surdas (por Libras), mais oportunidades de compartilharmos anotações escritas com cegos (por Braille)... E já que infelizmente não é todo mundo que tem disponibilidade de tempo e/ou de locomoção para ir até um centro especializado fazer aulas de Libras: então, por que não há, na grade curricular do ensino fundamental e médio, disciplinas obrigatórias que ensinam introdução a essas linguagens de surdos e cegos no ensino regular, também para crianças e adolescentes? Por que o ensino de LIBRAS não é obrigatória também para todos os cursos universitários de bacharelado? (As licenciaturas têm, atualmente, a obrigatoriedade da implantação gradual de tal disciplina). Pô, seria legal que todo mundo, ouvinte ou surdo, tivesse a oportunidade de aprender esse meio de comunicação! E como não é todo mundo que tem disponibilidade de tempo ou de locomoção para ir até um centro especializado fazer aulas de Libras, então, seria uma ótima ideia se houvesse maior difusão dessa linguagem já incluída na rotina normal das pessoas - ou seja: oferta de capacitação lá na escola onde a pessoa estuda... e também através de cursos de capacitação nas empresas, para todas as pessoas que lá trabalham... e o importante é que isso acontecesse em todas as escolas e empresas, de forma a dar oportunidade para todos! Desta forma, as aulas de Libras já estariam incluídas na rotina das pessoas e no local onde diariamente elas já estão; e, assim, retiram-se os entraves ao aprendizado de Libras ocasionados por: falta de tempo extra para alocação de mais uma atividade na agenda; locomoção; distância do trajeto até um centro especializado de ensino de Libras (principalmente se considerarmos o trânsito caótico das grandes cidades), etc. Facilitando o processo de difusão, um número maior de pessoas terá acesso e oportunidade! :-) Afinal, todo mundo sabe que, quanto mais idiomas soubermos, maiores as chances de interagirmos com pessoas... então, esse raciocínio vale também para a LIBRAS (pois ela é uma linguagem própria, com sintaxe diferente do português!)

Dessa forma, as pessoas, desde a mais tenra idade até a fase adulta, poderão ampliar seu círculo de relações interpessoais... uê, com as leis da Educação Inclusiva e da Inclusão nas empresas, certamente, crianças, adolescentes e adultos, em alguma etapa da sua vida acadêmica e profissional, deparar-se-ão com colegas que possuam surdez ou cegueira. E o domínio das linguagens utilizadas por tais pessoas, por todas as pessoas, traz benefícios para todo mundo: os portadores de deficiência sensorial terão oportunidade de se integrarem melhor à sociedade; os não-portadores de deficiência sensorial terão oportunidade de fazerem novos amigos, de ampliarem sua rede de contatos pessoais e profissionais; e todas as pessoas terão uma enriquecedora troca de experiências!!!

E aí, galera, o que acham? Se você é surdo sinalizado ou convive com surdos sinalizados, dê seu palpite no espaço reservado a comentários! :-) A ideia é promover um debate "saudável" e construtivo em relação ao tema abordado neste post.